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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

UNIDADES DE MASSA E VOLUME

Transformação de unidades
   Na transformação de unidades de volume, no sistema métrico decimal, devemos lembrar quecada unidade de volume é 1.000 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
http://www.somatematica.com.br/fundam/medvol1.gif
  Observe a seguinte transformação:
  • transformar 2,45 m3 para dm3.
km3
hm3
dam3
m3
dm3
cm3
mm3
    Para transformar m3 em dm3 (uma posição à direita) devemos multiplicar por 1.000.
    2,45 x 1.000  =  2.450 dm3

    Pratique! Tente resolver esses exercícios:
    1) Transforme 8,132 km3 em hm3     (R: 8.132 hm3)
    2) Transforme 180 hm3 em km3     (R: 0,18 km3)
    3) Transforme 1 dm3 em dam3     (R: 0,000001 dam3)
    4) Expresse em metros cúbicos o valor da expressão: 3.540dm3 +  340.000cm3    (R: 3,88 m3)

Medidas de massa
Introdução
    Observe a distinção entre os conceitos de corpo e massa:
    Massa é a quantidade de matéria que um corpo possui, sendo, portanto, constante em qualquer lugar da terra ou fora dela.
    Peso de um corpo é a força com que esse corpo é atraído (gravidade) para o centro da terra. Varia de acordo com o local em que o corpo se encontra. Por exemplo:
    A massa do homem na Terra ou na Lua tem o mesmo valor. O peso, no entanto, é seis vezes maior na terra do que na lua.
    Explica-se esse fenômeno pelo fato da gravidade terrestre ser 6 vezes superior à gravidade lunar.
Obs: A palavra grama, empregada no sentido de "unidade de medida de  massa de um corpo", é um substantivo masculino. Assim 200g, lê-se "duzentos gramas".

Quilograma
    A unidade fundamental de massa chama-se  quilograma.    
O quilograma (kg) é a massa de 1dm3 de água destilada à temperatura de 4ºC.
     Apesar de o quilograma ser a unidade fundamental de massa, utilizamos na prática o grama como unidade principal de massa.

Múltiplos e Submúltiplos do grama
Múltiplos
Unidade principal
Submúltiplos
quilograma
hectograma
decagrama
grama
decigrama
centigrama
miligrama
kg
hg
dag
g
dg
cg
mg
1.000g
100g
10g
1g
0,1g
0,01g
0,001g
   Observe que cada unidade de volume é dez vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Exemplos:
1 dag = 10 g
1 g = 10 dg

DENSIDADE

DENSIDADE


Densidade é a relação entre a massa de um material e o volume por ele ocupado.

Densidade = massa 
                      volume 

A densidade determina a quantidade de matéria que está presente em uma unidade de volume, por exemplo, o mercúrio possui maior densidade do que o leite, isso significa que num dado volume de mercúrio há mais matéria que em uma mesma quantidade de leite. 

A densidade nos auxilia na caracterização de uma substância. A densidade dos sólidos e líquidos é expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3). Vejamos a densidade de algumas substâncias: 

Álcool etílico...........................0,789 g/cm3 
Água .......................................0,997 g/cm3 
Leite integral............................1,03 g/cm3 
Alumínio ................................ 2,70 g/cm3 
Diamante ..................................3,5 g/cm3 
Chumbo...................................11,3 g/cm3 
Mercúrio .................................13,6 g/cm3

TREINE UM POUCO
1-Qual a massa de uma chapa de ferro de volume 650 cm3? A densidade absoluta do ferro é 7,8 g/cm3.
volume:  cm3 ou  L
densidade:  cm3
massa:  g ou  kg

2-A densidade da água é 1 g/cm3. Nessa temperatura qual é a massa de 200 cm3 de água?
volume:  cm3 ou  L
densidade:  g/cm3
massa: g ou  kg

3-A densidade absoluta da gasolina é 0,7 g/cm3. Qual o volume ocupado por 420 g de gasolina? 
volume:  cm3 ou  L
densidade:  g/cm3
massa: g ou  kg

4-A densidade absoluta do mercúrio é 13,6 g/cm3. Calcule o volume ocupado por 680 g dessa substância. 
volume:  cm3 ou  L
densidade:  g/cm3
massa: g ou  kg

5- Calcular a densidade do mercúrio, sabendo que 1360 gramas ocupam o volume de 100 cm3
volume:  cm3 ou  L
densidade:  cm3
massa:  g ou  kg

6- Um béquer contendo 400 cm3 de um líquido com densidade 1,85 g/cm3 pesou 884g. Qual a massa do béquer vazio?
volume:  cm3 ou  L
densidade:  g/cm3
massa do béquer cheio: g ou  kg
massa do béquer vazio: g ou  kg

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Apostila sobre Pressão

Pressão

Pressão é a grandeza dada pela intensidade da força aplicada sobre uma superfície, por unidade de área. A unidade de medida da pressão é o Pa (Pascal), que é igual a força (newton) / área (m2). Contudo, são empregadas várias outras medidas de pressão, como a atmosfera (101325 Pa), o bar (100000 Pa) e o milímetro de mercúrio (mmHg = 133,322 Pa).

A massa é uma propriedade da matéria e, para um determinado volume, depende da natureza da substância, seu estado físico, sua temperatura e da pressão a qual está sendo submetida. Podemos verificar como varia a massa com as diferentes substâncias, medindo a massa da unidade de volume.

Assim, se tomarmos os metais magnésio, alumínio, ferro e chumbo e determinarmos a massa de 1 cm cúbico de cada um deles,, encontramos respectivamente os
valores: 1,74 g; 2,7 g; 7,85 g; 11,3 g. Esses valores, característicos de cada um desses metais, e chamados de massa específica, são sempre expressos como uma relação entre massa e volume: g/cm cb , kg/dm cb, etc.

Todos nós vivemos no interior da grossa capa de ar que cobre toda a superfície do nosso planeta: a atmosfera. Se estivermos numa praia, ao nível do mar, a pressão da atmosfera sobre nós será aproximadamente a mesma qua uma coluna de mercúrio, com 76 cm de altura, exerce sobre a sua base.

Essa pressão diminui, porém, quando subimos ao topo de uma montanha, porque naquele ponto há menos quantidade de ar sobre nossas cabeças. A 10000 m de altitude, a pressão atmosférica é muito baixa. Ali há tão pouco ar que não pode-se respirar sem a ajuda de um equipamento de oxigênio. Os aviões que voam a essa altura possuem cabines pressurizadas, que mantém internamente uma pressão atmosférica parecida com a que temos ao nível do mar.

A pressão atmosférica é medida com instrumentos chamados barômetros e é igual a 1 kg/cm2. A água do mar exerce uma pressão, da mesma forma que a atmosfera. Nos pontos mais fundos do oceano a pressão da água atinge várias toneladas por cm2. se mergulhássemos até aquelas profundidades sem uma
proteção adequada, seríamos esmagados pela pressão da água.

Como o ar e a água, todos os fluidos exercem pressão. Esse efeito faz funcionar as máquinas hidráulicas. Por exemplo, quando o motorista pisa no pedal do freio, ele empurra um pistão que cria alta pressão num sistema de tubos cheios de óleo. Na extremidade final dos tubos a pressão do óleo movimenta as lonas do freio e faz as rodas do carro parar.

Essa pressão hidráulica é usada também para acionar prensas que exercem pressões de milhares de toneladas, macacos hidráulicos capazes de erguer pesos colossais, ou até mesmo grandes perfuradoras. Na indústria a alta pressão é utilizada em muitos
processos de produção, incluindo a refinação do petróleo e a fabricação de objetos de matéria plástica. Na vida diária, usa-se o ar sob pressão para inflar os pneumáticos dos veículos e as bolas dos jogos esportivos


Hipertensão arterial

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A hipertensão arterial (HTA), hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com esfigmomanômetro (aparelho de pressão) ou tensiômetro, tendo como causas a hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse, o fumo e outras causas.[1]Pessoas negras possuem mais risco de serem hipertensas.[2] A sua incidência aumenta com a idade, mas também pode ocorrer na juventude.[3]
Existe um problema para diferenciar a pressão alta da pressão considerável normal. Ocorre variabilidade entre a pressão diastólica e a pressão sistólica e é difícil determinar o que seria considerado normal e anormal neste caso. Alguns estudos farmacológicos antigos criaram um mito de que a pressão diastólica elevada seria mais comprometedora da saúde que a sistólica. Na realidade, um aumento nas duas é fator de risco.[4][5]
Considera-se hipertenso os indivíduos que mantém uma pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg ou 14x9, durante seguidos exames, de acordo com o protocolo médico. Ou seja, uma única medida de pressão não é suficiente para determinar a patologia.[1][2]A situação 14x9 inspira cuidados e atenção médica pelo risco cardiovascular.
Pressões arteriais elevadas provocam alterações nos vasos sanguíneos e na musculatura do coração. Pode ocorrer hipertrofia do ventrículo esquerdo, acidente vascular cerebral (AVC), infarto do miocárdio, morte súbita, insuficiências renal e cardíacas, etc.[6]
O tratamento pode ser medicamentoso e/ou associado com um estilo de vida mais saudável. De forma estratégica, pacientes com índices na faixa 85-94 mmHg (pressão diastólica) inicialmente não recebem tratamento farmacológico.[6]

Epidemiologia

  • O termo prevalência indica o número de doentes em um determinado momento. A prevalência da hipertensão arterial no Brasil foi levantada por amostras em algumas cidades. Estes estudos mostraram uma variação de 22,3% a 43,9% de indivíduos hipertensos conforme a cidade considerada. Pode estimar assim que entre uma a duas pessoas a cada cinco são hipertensas. Em 2004, 35% da população brasileira acima de 40 anos estava hipertensa.[2]Acredita-se que 20% da população mundial apresente o problema.[3]
  • A proporção de óbitos por doença cardiovascular no Brasil em 2007, segundo dados do DATASUS, foi de 29,4%. Dentro deste grupo, a distribuição por doença foi como abaixo:[7]

Óbitos por Doenças Cardiovasculares (29,4% do total)
Percentual
Acidente vascular cerebral
31,4%
Doença isquêmica do coração
30,0%
Hipertensão arterial
12,8%
Outras
25,1%

Fatores de risco

A hipertensão arterial pode ou não surgir em qualquer indivíduo, em qualquer época de sua vida, mas algumas situações aumentam o risco. Dentro dos grupos de pessoas que apresentam estas situações, um maior número de indivíduos será hipertenso. Como nem todos terão hipertensão, mas o risco é maior, estas situações são chamadas de fatores de risco para hipertensão. São fatores de risco conhecidos para hipertensão:[7]
  • Idade: Aumenta o risco com o aumento da idade.[3]
  • Sexo: Até os cinquenta anos, mais homens que mulheres desenvolvem hipertensão. Após os cinquenta anos, mais mulheres que homens desenvolvem a doença.
  • Etnia: Mulheres afrodescendentes tem risco maior de hipertensão que mulheres caucasianas.[8]
  • Nível socioeconômico: Classes de menor nível sócio-econômico tem maior chance de desenvolver hipertensão.
  • Consumo de sal: Quanto maior o consumo de sal, maior o risco da doença.[9]
  • Consumo de álcool: O consumo elevado está associado a aumento de risco. O consumo moderado e leve tem efeito controverso, não homogêneo para todas as pessoas.
  • Obesidade: A presença de obesidade aumenta o risco de hipertensão.
  • Sedentarismo: O baixo nível de atividade física aumenta o risco da doença.

Descrição

A hipertensão ocorre quando os níveis da pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admitidos são:120x80mmHg, em que a pressão arterial é considerada ótima e 130x85mmHg sendo considerada limítrofe.
Valores pressóricos superiores a 140x90mmHg denotam Hipertensão.
Conforme a IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, compreende em estágios: 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg).
Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.
Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.

Síndrome da bata ou jaleco branco

Síndrome da bata branca ou normotensão do avental branco é a situação na qual a média da pressão arterial determinada através de Monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA) ou Monitorização residencial de pressão arterial (MRPA) está normal e a medida de pressão arterial em consulta médica está elevada.[10] A hipertensão de bata branca é o oposto de hipertensão mascarada.

Hipertensão mascarada

É o fenómeno oposto à hipertensão de bata branca e é também designada por hipertensão isolada no consultório. Inclui indivíduos que apresentam valores de Tensão arterial (TA) normais no consultório e valores elevados em casa ou ambulatório. A prevalência é semelhante à hipertensão de bata branca e calcula-se que afecte 1 em 7 ou 8 indivíduos com TA normal no consultório. Apesar de ainda pouco esclarecida os indivíduos afectados parecem apresentar maior dano de órgão.[5]

Diagnóstico

Um esfigmomanômetro e um estetoscópio, equipamentos utilizados para aferir a pressão arterial.
A medida da pressão arterial deve ser realizada apenas com aparelhos confiáveis.[11]
Para medi-la, o profissional envolve um dos braços do paciente com o esfigmomanômetro, que nada mais é do que uma cinta larga com um pneumático interno acoplado a uma bomba de insuflação manual e um medidor desta pressão. Ao insuflar a bomba, o pneumático se enche de ar e causa uma pressão no braço do paciente, pressão esta monitorada no medidor. Um estetoscópio é colocado sobre a artéria braquial (que passa na face interna medial do cotovelo). Estando o manguito bem insuflado, a artéria estará colabada pela pressão exercida e não passará sangue na artéria braquial. Não haverá ruído algum ao estetoscópio. Libera-se, então, a saída do ar pela bomba, bem devagar e observando-se a queda da coluna de mercúrio no medidor. Quando a artéria deixa de estar totalmente colabada um pequeno fluxo de sangue inicia sua passagem pela artéria provocando em ruído de esguicho (fluxo turbilionar). Neste momento anota-se a pressão máxima (sistólica). O ruído persistirá até que o sangue passe livremente pela artéria, sem nenhum tipo de garroteamento (fluxo laminar). Verifica-se no medidor este momento e teremos a pressão mínima (pressão diastólica). Em geral, medimos a pressão em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo normal uma pressão diastólica (mínima) entre 60 e 80 mmHg (6 a 8 cmHg) e pressão sistólica entre 110 e 140 mmHg (11 a 14 cmHg) (cmHg = centímetros de mercúrio).[11]

Sintomatologia

A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações.[11]

Classificação

A finalidade de classificações de pressão arterial é determinar grupos de pacientes que tenham características comuns, quer em termos de diagnóstico, de prognóstico ou de tratamento. Esta classificações são embasadas em dados científicos, mas são em certo grau arbitrárias. Numerosas sociedades científicas tem suas classificações próprias.
  • Classificação das Sociedade Européia de Hipertensão e Sociedade Européia de Cardiologia. [12]

Categoria
PA diastólica (mmHg)
PA sistólica (mmHg)
Pressão ótima
< 80
<120
Pressão normal
80-84
120-129
Pressão normal alta
85-89
130-139
Hipertensão grau 1
90-99
140-159
Hipertensão grau 2
100-109
160-179
Hipertensão grau 3
≥110
≥180
Hipertensão sistólica isolada
< 90
≥140


Categoria
PA diastólica (mmHg)
PA sistólica (mmHg)
Pressão ótima
< 80
<120
Pressão normal
< 85
<130
Pressão limítrofe
85-89
130-139
Hipertensão estágio 1
90-99
140-159
Hipertensão estágio 2
100-109
160-179
Hipertensão estágio 3
≥110
≥180
Hipertensão sistólica isolada
< 90
≥140

  • Classificação da American Heart Association.[13]

Categoria
PA diastólica (mmHg)
PA sistólica (mmHg)
Pressão normal
< 80
<120
Pré-hipertensão
80-89
120-139
Hipertensão estágio 1
90-99
140-159
Hipertensão estágio 2
≥100
≥160

Complicações

Principais complicações da hipertensão arterial
A hipertensão arterial é um dos fatores envolvidos em uma série de doenças. Entre outras, as doenças abaixo são provocadas, antecipadas ou agravadas pela hipertensão arterial.


Causas

Ver artigo principal: Hipertensão arterial secundária
  1. Hipertensão arterial primária. Na grande maioria dos casos a Hipertensão Arterial é considerada essencial, isto é, ela é uma doença por si mesma. Nenhum dos mecanismos que geram a hipertensão é isoladamente muito mais influente que os demais.
  2. Hipertensão arterial secundária.Ocorre quando um determinado fator causal predomina sobre os demais, embora os outros possam estar presentes.
    1. Hipertensão por nefropatias.
    2. Hipertensão renovascular. O fator causal principal é isquemia renal, em geral provocada por estreitamento da artéria renal, unilateral ou bilateral.
    3. Hipertensão relacionada a gestação. Situações de hipertensão arterial durante e/ou devido à gestação.
    4. Hipertensão medicamentosa. Situações de hipertensão arterial desencadeadas ou exacerbadas por uso de medicamentos.[14]
      1. Corticóides
      2. Anti-inflamatórios não esteróides
      3. Drogas de ação sobre o sistema nervoso simpático
      4. Antidepressivos
      5. Anestésicos e Narcóticos
      6. Outras drogas'
    5. Hipertensão por endocrinopatias. Situações de hipertensão arterial desencadeadas ou pioradas por doenças do sistema endócrino, envolvendo um ou mais hormônios.
      1. Acromegalia. Doença causada por produção excessiva de hormônio do crescimento em adultos.
      2. Hipertireodismo. Doença causada por excesso de hormônios tireoideanos (T3 - tri-iodotironina e T4 - tiroxina) circulantes.
      3. Hipotireodismo. Doença causada por deficiência de hormônios tireoideanos circulante.
      4. Hiperparatiroidismo. Doença causada por excesso de paratormônio circulante.
      5. Síndrome de Cushing. Doença causada por excesso de glicocorticóides circulantes
      6. Hiperaldosteronismo primario. Doença causada por produção inapropriadamente elevada de aldosterona pela glândula supra-renal.
      7. Feocromocitoma. Tumor, em geral supra-renal, produtor de catecolaminas.
    6. Miscelânea.
      1. Apneia do sono - Doença por descontrole dos mecanismos respiratórios do sono, comhipóxia intermitente.
      2. Outras causas.

Etiopatogenia

A hipertensão arterial primaria não pode mais ser considerada como uma entidade única.[15] O conjunto dos indivíduos hipertensos contem pelos menos três subconjuntos:
  • Hipertensão Sistólica em adultos jovens.
  • Hipertensão Diastólica na meia idade.
  • Hipertensão Sistólica em adultos idosos.
Envolvidos no comportamento da pressão arterial existem múltiplos fatores, agrupados conforme abaixo:[15]
  • Mecanismos neurais. Mecanismos que envolvem fatores ligados ao sistema nervoso.
  • Mecanismos renais. Mecanismos ligados ao funcionamento dos rins.
  • Mecanismos vasculares. Mecanismos ligados a estrutura e função dos vasos sanguíneos.
  • Mecanismos hormonais. Mecanismos ligados a hormônios.

Prevenção

A prevenção é o processo de evitar o surgimento de uma situação. Como a pressão arterial tende a aumentar com a idade com as alterações vasculares que acompanham o envelhecimento, pode-se questionar se a hipertensão arterial é prevenível. Mas existem medidas que podem postergar este aumento de pressão. Estas medidas devem ser chamadas de medidas preventivas, mesmo que não impeçam, mas retardem o surgimento da hipertensão arterial. Neste contexto, são medidas preventivas[7]:
Em algumas situações específicas, com alto risco de doença cardiovascular, pode ser considerado o uso de medicamentos para a prevenção da Hipertensão[7].

Tratamento

Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial , é possível um controle eficaz, baseado quer na reformulação de hábitos de vida, quer em medicação, permitindo ao paciente uma melhor qualidade de vida.

Medidas não farmacológicas

Certas medidas não relacionadas a medicamentos são úteis no manejo da Hipertensão Arterial, tais como

Medidas farmacológicas

Nos casos que necessitam de medicamentos, são utilizadas várias classes de fármacos, isolados ou associados. Entre outras possibilidades à disposição dos pacientes sob prescrição médica, encontram-se:[6]